Tenho me situado em um campo de batalha. Não porque estou sempre brigando, pelo contrário, sou bastante diplomático. Mas essa batalha é conceitual, um luta travada entre os dois hemisférios cerebrais. Lembro-me de fazer um teste que resultou em apenas alguns poucos pontos a mais para o hemisfério direito. Não sei se o exercício de meditação que faço constantemente de forma indisciplinada e, sem vergonha de dizer, baseada em nenhuma técnica conhecida ou famosa, tem ou não favorecido para encontrar um equilíbrio. Quando volto para casa e vejo o mar, faço o exercício de apenas ver o mar. Ou quando apenas abro a janela do meu quarto e vejo os prédios sem maiores intenções de julgar o que eles são e por quê estão ali.
O que sinto é que os dois hemisférios tem força semelhante. Algumas vezes pelo meu lado emotivo ser bem aguçado, o direito sobressai, mas quando estou no trabalho, por exemplo, que me exige uma racionalidade maior, o esquerdo volta com tudo. A verdade é que sempre acreditei que fosse cursar algo como Publicidade que pudesse desenvolver esse lado direito e ganhar dinheiro com ele. Pelas circunstâncias da vida e também por questões de escolha (não vamos culpar a "vida" por tudo) acabei cursando Administração e Computação, dois cursos voltados para o senso crítico e matemático.
Ainda me sinto novo para dizer claramente sobre os resultados dessa escolha, mas pelo o que tenho recebido, pelo o que tenho realizado e até mesmo pelo o que tenho desenvolvido em termo de personalidade, de crenças, de visão sobre o Mundo, acredito que dessa guerra surgiram várias alianças. É quando eles resolvem brigar que, de repente, encontram no outro o que faltava em si, descobrindo que trabalhar em conjunto vai leva-los a caminhos muito mais interessantes.
Formação acadêmica:
Mestrando do PPGMC do IACS-UFF
Especialista em Gestão de Pessoas e de Projetos Sociais pela UNIFEI (2011)
Tecnólogo em Sistemas de Computação pela UFF (2010)
Bacharel em Administração pela UFF (2009)
